Eu sou o mensageiro - Markus Zusak

É inegável como a verdade pode ser brutal às vezes. Só dá pra admirá-la. Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. “Eu tô bem”, dizemos. “Tá tudo bem”. Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que a faça desgrudar. É aí que percebemos que às vezes ele nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta. Mesmo agora, estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente. "
                                       Página 320 
"Eu queria ficar na varanda com ele até o sol brilhar sobre nós dois. Mas não fiquei. Eu me levantei e desci as escadas. Prefiro correr atrás do sol a esperar que ele venha incidir sobre mim."

Ed Keneddy, é um taxista patético de 19 anos, jogador de Porre (um jogo de cartas) e um desastre no amor, já que é apaixonada por sua melhor amiga. Mora em uma casa alugada, com seu cachorro que se vende fácil por comida e viciado em café. A única missão do seu dia é chegar vivo ao fim dele, até o dia em que impede um assalto a um banco e recebe a primeira carta: um Às, o momento que se torna o mensageiro. A trama toda gira ao redor de saber quem envia essas "missões" a Ed e qual o seu propósito.
Minha leitura mais recente (uns 15 minutos) e ainda estou impressionada com a compostura e jogo de palavras usados pelo autor para escrever seus livros, por sinal, muito bem escritos. Um livro tão bom quanto 'A menina que roubava livros', mostra que Zusak é muito habilidoso na arte de escrever e que sempre haverá alguma mensagem a ser passada e refletida.





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Sobre este blog

"Ler é o diálogo silencioso com nossos fantasmas. A leitura subverte nossas certezas, redimensiona nossos dramas, nos emociona, faz rir, pensar, lembrar. Catarses intimidam a dor."

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"Nunca vou ler todos os livros que tenho para ler."

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